Brasil terá regulação de transferências de jogadores e política antialiciamento


Depois das polêmicas transferências para o 2º Split do Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLoL) 2015, uma delas culminando em ação judicial, a Riot Games Brasil decidiu implantar política antialiaciamento para regulamentar as negociações entre as equipes para a próxima temporada competitiva, apurou o MyCNB, com exclusividade.
Assim como é determinado no cenário internacional, as negociações deverão ser iniciadas sempre entre as direções das organizações. O time interessado precisará procurar a administração da equipe do cyber-atleta pretendido. Caso haja acerto entre as partes, o jogador será informado sobre a proposta. Da mesma maneira, o jogador que esteja com contrato vigente não pode ir atrás de outra equipe sem conhecimento de sua staff. 
Um jogador poderá deixar uma equipe por livre e espontânea vontade, desde que seja liberado pela organização, seja negociado com outro time ou pague a multa rescisória. Caso contrário, será obrigado a cumprir o contrato até o fim. Equipes e cyber-atletas que desrespeitarem a regra estarão sujeitos a punições. Apesar de a política antialiciamento ainda não ter sido oficialmente anunciada, as medidas já estão valendo.        AQUI EM BAIXO


Revolta (esq.) e esA (dir.) se envolveram em polêmicas transferências (Foto: MyCNB)
Em entrevista ao MyCNB na final do CBLoL no Allianz Parque, o gerente geral da Riot Games Brasil, Roberto Iervolino, admitiu que o regulamento do Campeonato Brasileiro precisaria passar por ajustes para regulamentar as transações, diante das polêmicas criadas pela negociação direta com os jogadores. Em junho, o gerente de e-sports da Riot, Philipe "PH Suman" Monteiro, havia dito que a empresa não podia interferir nas negociações.
KaBuM está processando Keyd Stars e André "esA" Pavezzi por conta da transferência do AD Carry para o rival. A empresa de Limeira afirma que esA foi contatado pelo Keyd enquanto ainda tinha contrato com a equipe, sem seu conhecimento. Por outro lado, a direção do Keyd sustenta que só negociou após o cyber-atleta ter se desligado da KaBuM. Além da multa rescisória de R$ 30 mil, cujo pagamento ainda não foi realizado, apesar da quebra de contrato, a organização cobra R$ 65.506,08 por danos materiais.
Outro caso que chamou atenção foi a saída de Gabriel "Revolta" Henud. O Jungler, na época defendendo o INTZ,recebeu a proposta do Keyd antes da Grande Final do 1º Split do CBLoL, em Florianópolis. A direção do INTZ só soube do interesse do Keyd quando a proposta estava consolidada, com valores e plano de carreira.
mudança repentina de Revolta não só fez com que o INTZ corresse contra o tempo para encontrar o substituto como provocou uma onda de mudanças que atingiu outros times.
Solução caseira, o Support Leonardo "Alocs" Belo saiu do INTZ Red para entrar na line-up principal. Mas antes a equipe tentou levar o Jungler Carlos "Nappon" Rücker e só não deixou o CNB e-Sports Club desfalcado porque a direção dos Blumers "bateu o pé" e não entrou em acordo com os administradores do INTZ. Para dar lugar a Revolta, o Keyd dispensou Lucas "Krow" Rabaça, que, por sua vez, tomou a posição de João Vitor "Zuao" Vieira no g3nerationX.
As mudanças e negociações às vésperas do prazo final para envio das lines à organização provocaram insegurança tanto nos times como nos jogadores. Por isso, para o próximo Split, haverá um período entre a data de apresentação das escalações (com cinco titulares, dois reservas e um técnico) e o fim da janela de transferências. Assim, um time não correrá o risco de perder um jogador minutos antes do fim do prazo e não ter como substitui-lo a tempo.


Créditos ao site MyCNB.
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Autor Unknown

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